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Sobre mim

Meu nome é Giovanna e tenho 21 anos. Sou formada técnica em mecânica pelo Instituto Federal de São Paulo e atualmente curso Bacharel em Ciência e Tecnologia pela Universidade Federal do ABC, junto com Neurociência e Engenharia Biomédica. 

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As mulheres na NFL

  • Writer: Giovanna Sociarelli
    Giovanna Sociarelli
  • Mar 7, 2021
  • 5 min read

Talvez você não tenha percebido, mas faz história todos os dias de sua vida e deixa um legado durante e após ela. Não há nada capaz de mudar o passado, entretanto há muito que pode ser feito para trazer um amanhã mais igual. Não é possível prever o que tantas mulheres pensaram ao entrar para o ramo da NFL, porém é isso que elas representam, uma mudança que começa pequena e que vai alterar a vida de muita gente. Juntas, elas formam um grito de esperança, uma corrente de resistência contra os padrões impostos durante tantos anos – de que o futebol americano é algo para homens e não há espaço para mulheres.

A cada dia essa máxima se torna mais irreal, pois 47% do público que acompanha NFL é feminino. Os tempos estão mudando e não somente atrás das telas. Hoje é possível encontrar mulheres na liga, seja na transmissão, treinamento, preparação física, organização (dos times e da liga) ou, até mesmo, apitando. A imagem que isso passa não é de apenas fazer seu trabalho, é de deixar sua marca para que outras meninas vejam que podem chegar aonde bem quiserem. Isso é o que representatividade quer dizer e são esses rostos e histórias que você vai conhecer hoje.

Árbitra

Sarah Thomas

Fonte: Getty Images.

A primeira mulher árbitra na National Football League. Foi contratada em 2015 e já teve grandes realizações em sua carreira, como apitar um jogo de playoffs e, o mais recente, o Super Bowl LV. Ela é inspiração para sua filha – que sonha em ser árbitra também – e para milhares de meninas e mulheres em todo país. A história completa de Sarah você confere aqui.

Maia Chaka

Fonte: Getty Images.

A contratação mais recente que você vai encontrar aqui e mais uma história sendo escrita: Maia Chaka é a primeira mulher negra a se tornar árbitra na NFL. Depois de 7 anos de Sarah Thomas entrar para a liga, seu legado começa a render frutos positivos para o esporte e para o mundo. Em entrevista, Maia disse “eu só quero que vocês saibam que, se você é apaixonado por alguma coisa, você tem que lutar por isso e não deixar nada te desanimar porque pensa que algo possa ser uma limitação. Só continue a trabalhar e sempre siga os seus sonhos”.

Treinadoras

Jennifer Welter

Fonte: Getty Images.

É quem marca o início de uma nova era na liga, sendo a primeira mulher a ser treinadora na NFL – contratada pelo Arizona Cardinals em 2015 para uma vaga interna. "Eu lembro de assistir e observar o campo pensando que os jogadores eram como super-heróis da vida real e que não havia luz mais brilhante. Mas foi esse o primeiro lugar no mundo que aprendi que havia diferenças entre o que era permitido para meninos e meninas fazerem. Meninas não jogavam futebol, então é como se amasse algo à distância”.

Kathryn Smith

Fonte: Getty Images.

A primeira treinadora fixa da liga, contratada como treinadora de qualidade de Special Teams em 2016 pelo Buffalo Bills. “Isso mostra que ela mereceu isso, o fato de ser mulher deve ser secundário. Ela merece respeito por ganhar a posição e teve o cargo porque o mereceu”.

Katie Sowers

Fonte: Getty Images.

A primeira mulher a ser treinadora em um Super Bowl – LIV pelo San Francisco 49ers como treinadora assistente do ataque. Seu esporte favorito sempre foi o futebol americano, inclusive jogou durante muitos anos como quarterback, mas sempre soube que queria ser uma treinadora. Porém, ela só acreditou que esse sonho seria possível quando Becky Hammon foi contratada como treinadora assistente na NBA e 2014.

Maral Javadifar

Fonte: Pace University.

Filha de uma iraniana, que fugiu do país quando as medidas restritivas contra as mulheres começaram a intensificar-se, Javadifar é parte da comissão ténica do Tampa Bay Buccaneers como assistente de condicionamento físico. Além de inspiração na sideline, ela ainda tem uma grande história na área de STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

Lori Locust

Fonte: Sports Illustrate.

Junto com Javadifar, são as primeiras mulheres a ganharem um Super Bowl como parte de uma comissão técnica. Locust também faz parte da comissão técnica do Buccaneers, mas como treinadora de linha defensiva. Ela foi contratada em 2019, após anos de trabalho duro e diz que “Representação importa. Se elas podem ver isso, elas podem ser isso. Nós continuaremos abrindo as portas e isso nos dá algo para lutar”.

Jennifer King

Fonte: Washington Football Team.

Mais uma mulher, mais um marco histórico: em 2020 Jennifer King foi a primeira treinadora negra fixa da liga, contratada pelo Washington Football Team como assistente de running backs. Em entrevista para a ESPN ela disse “representação importa tanto. É realmente importante agora ser uma boa representação, o que eu não tive quando estava crescendo. Não havia ninguém que enxergasse o que eu fazia como trabalho. Isso é grande e é muito bom fazer parte disso”.

Callie Brownson

Fonte: Getty Images.

Mais uma contratação da era de 2020: Callie Brownson foi contratada para o Cleveland Browns como chefe de equipe para o treinador Kevin Stefanski. Porém, essa mão foi a primeira vez que ela fez história, pois foi treinadora de tight ends na George Mason University e como a primeira treinadora fixa da Division I. “A zona de conforto é um lindo lugar, mas nenhum onde você possa crescer, então eu tento sempre sair da minha própria zona de conforto”.

Cristi Bartlett

Fonte: Getty Images.

O ano de 2020 pode ter sido muitas coisas ruins, mas mais um nome é acrescentado às contratações femininas da liga: Cristi Bartlett. Contratada pelo Tennesee Titans como treinadora de condicionamento físico. Anteriormente, trabalhou para diversas faculdades, incluindo a universidade da Pennsylvania.

Chelsea Romero

Fonte: Los Angeles Rams.

Mais uma treinadora de condicionamento físico contratada em 2020, Chelsea Romero faz parte da comissão técnica do Los Angeles Rams. Antes de chegar a NFL, trabalhou na Universidade da Califórnia no time de softball, também como treinadora de condicionamento físico.

Organização dos Times

Amy Trask

Fonte: Getty Images.

A primeira mulher com cargo executivo na NFL, mais especificamente a primeira CEO mulher da liga, sendo conhecida dentro e fora do futebol americano por conta de seu cargo no Oakland Raiders (1997-2013).

Beth Mowins

Fonte: The Associated Press.

Mowins é uma narradora da ESPN, que foi a mulher pioneira a narrar um jogo da NFL (Chargers e Broncos em 2017). Sua carreira como narradora começou em 2005 cobrindo jogos de College também para a ESPN.

Hannah Gordon

Fonte: Bay Area News Group.

Hannah Gordon é diretora administrativa e consultora jurídica do San Francisco 49ers, que foi contratada em 2011 pela organização. Ela é responsável pelos relacionamentos externos da franquia, gestão de risco, relação com a comunidade e o museu do 49ers.

Charean Williams

Fonte: Star Telegram.

Jornalista que cobre NFL há mais de 25 anos, foi a primeira de duas mulheres a fazer parte do Pro Football Hall of Fame na classe 2007 e a primeira mulher presidente da Pro Football Writers of America em 2009.

Jornalistas e Liga

Esses aqui são apenas alguns exemplos, não mostram a totalidade de mulheres ligadas ao futebol americano nos Estados Unidos. Não somente nas organizações dos times é que mulheres se fazem presentes. No ramo jornalístico é possível encontrar muitas delas trabalhando com esporte e, mais especificamente, com a NFL – como é o caso de Josina Anderson (ESPN), Erin Andrews (Fox Sports), Kay Adams (apresentadora do The Good Morning Football) e Mina Kimes (ESPN). A própria NFL como empresa também contrata mulheres para sua organização, como Kimmi Chex (NFL Media), Natara Holloway (vice-presidente de operações de negócios e estratégia) e Taylor Kielpinski (diretora de comunicações).


Embora ainda longe do ideal, o TIDES (Instituto de Diversidade e Ética do Esporte) divulgou que a liga continua no trabalho para igualdade de gênero e raça. É importante entender que o esporte é um poderoso agente para mudanças. Se em 2020 foi possível observar tantas contratações, o futuro pode ser ainda mais promissor. Não dá para mudar o passado, mas também não dá para parar as mudanças que estão por vir. São passos de formiguinha que, em conjunto, tornam-se uma onda renovadora e inspiradora, não só para a NFL, mas para todos os esportes.

"A melhor maneira de cultivarmos a coragem nas nossas filhas e em outras jovens é sendo um exemplo. Se elas virem as suas mães e outras mulheres nas suas vidas seguindo em frente apesar do medo, elas vão saber que é possível". Gloria Steinem

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